27 outubro, 2005
gugu dada
O melhor apoio que se pode dar a uma pessoa é sempre irracional. É assim com o amor e com a amizade. Quando se trata de relacionamentos com crianças e velhos, então nem se fala. E muitas vezes dizemos coisas que não fazem sentido nenhum, caindo para uma actuação entre o patético e o amoroso. A redacção do Público apoia nitidamente o Mário Soares. Eis como o expressam hoje: "Mário Soares promete levar para Belém irreverência da juventude"
26 outubro, 2005
David Fonseca - Our Heart Will Beat as One
David, pá, "Sing me something new"
Capa do Y, suplemento do Público; Capa do DN:Música, suplemento do Diário de Notícias; entrevista com Bárbara Guimarães na SIC Notícias (a propósito do disco para falar de livros); notícia nos jornais da RTP, TVI e SIC; referência constante nas Rádios TSF e RFM; especial na Mega FM.
Estes são, “apenas”, os formatos em que pessoalmente li, vi ou ouvi a apresentação do novo álbum de David Fonseca.
Depois de ouvir o álbum, aproveito para dizer 2 ou 3 coisas ao rapaz:
David, pá, as tuas referências musicais são fantásticas mas não podes fazer sempre pastéis de nata, por muito bons que sejam nunca serão outra coisa.
David, pá, parabéns pela eficácia e profissionalismo dos responsáveis pela promoção do CD.
David, pá, os Media não têm muito a que se agarrar e aproveitam qualquer coisa, com o mínimo de interesse, para preencher esta área. Mas olha uma coisa, na Fnac podes ouvir os cd’s antes de os comprares. É como quem diz: David, pá, o pessoal já não vai lá com duas tretas.
Capa do Y, suplemento do Público; Capa do DN:Música, suplemento do Diário de Notícias; entrevista com Bárbara Guimarães na SIC Notícias (a propósito do disco para falar de livros); notícia nos jornais da RTP, TVI e SIC; referência constante nas Rádios TSF e RFM; especial na Mega FM.
Estes são, “apenas”, os formatos em que pessoalmente li, vi ou ouvi a apresentação do novo álbum de David Fonseca.
Depois de ouvir o álbum, aproveito para dizer 2 ou 3 coisas ao rapaz:
David, pá, as tuas referências musicais são fantásticas mas não podes fazer sempre pastéis de nata, por muito bons que sejam nunca serão outra coisa.
David, pá, parabéns pela eficácia e profissionalismo dos responsáveis pela promoção do CD.
David, pá, os Media não têm muito a que se agarrar e aproveitam qualquer coisa, com o mínimo de interesse, para preencher esta área. Mas olha uma coisa, na Fnac podes ouvir os cd’s antes de os comprares. É como quem diz: David, pá, o pessoal já não vai lá com duas tretas.
19 outubro, 2005
"Google Earth" da imprensa escrita mundial
Uma espécie de "Google Earth" da imprensa escrita mundial:
http://www.newseum.org/todaysfrontpages/flash/
As primeiras páginas dos jornais diariamente em todo o mundo.
Cada bolinha laranja nos mapas, corresponde a jornais daquele estado ou País.
http://www.newseum.org/todaysfrontpages/flash/
As primeiras páginas dos jornais diariamente em todo o mundo.
Cada bolinha laranja nos mapas, corresponde a jornais daquele estado ou País.
14 outubro, 2005
Ler e compreender
Toda a gente sabe que Margarida Rebelo Pinto é um nome incontornável da literatura portuguesa e das revistas cor-de-rosa. Mas até agora, ainda não havia um estudo sério sobre a sua obra. João Pedro George fez o favor à massa crítica e publicou aqui um ensaio que vale a pena ler. Tem fotografias da escritora e tudo. A partir de agora podemos dizer, com valente à-vontade, que MRP escreve mal e não nos sentirmos obrigados a ler a obra. Obrigado pelo favor. Ficamos à espera do mesmo em Paulo Coelho, outro génio.
13 outubro, 2005
Contra-contraditório
Dicas para se tornar um cineasta de sucesso:
- Ganhar o ICAM;
- Conseguir a benção papal do Bénard da Costa (pres. da Cinemateca);
- Distribuir (e, se possível, produzir) nas empresas do Paulo Branco;
- Apostar em actores consagrados no teatro;
- Limitar ao mínimo os diálogos;
- Optar por uma fotografia escura;
- Nunca dar ao personagem principal uma profissão normal, como empregado do balcão de um banco;
- Fugir aos géneros clássicos do cinema (drama, policial, comédia, histórico, western, etc...);
- Evitar os "plots": o filme deve acabar exactamente como começou, sem que os personagens tenham evoluído;
- Nas entrevistas de promoção, o realizador deve mostrar-se sempre muito sério acerca de tudo o que diz. Afinal de contas, ele descobriu algo que mais ninguém conseguiu e é um intelectual acima da média: tanto fez um filme, como poderia ter escrito um ensaio. Aliás o filme dele tem que ser um ensaio. Aliás, é impossível dissociar uma coisa da outra! Porque este tipo de filmes nunca é narrativo!
- Ganhar o ICAM;
- Conseguir a benção papal do Bénard da Costa (pres. da Cinemateca);
- Distribuir (e, se possível, produzir) nas empresas do Paulo Branco;
- Apostar em actores consagrados no teatro;
- Limitar ao mínimo os diálogos;
- Optar por uma fotografia escura;
- Nunca dar ao personagem principal uma profissão normal, como empregado do balcão de um banco;
- Fugir aos géneros clássicos do cinema (drama, policial, comédia, histórico, western, etc...);
- Evitar os "plots": o filme deve acabar exactamente como começou, sem que os personagens tenham evoluído;
- Nas entrevistas de promoção, o realizador deve mostrar-se sempre muito sério acerca de tudo o que diz. Afinal de contas, ele descobriu algo que mais ninguém conseguiu e é um intelectual acima da média: tanto fez um filme, como poderia ter escrito um ensaio. Aliás o filme dele tem que ser um ensaio. Aliás, é impossível dissociar uma coisa da outra! Porque este tipo de filmes nunca é narrativo!
Contraditório
“ALICE tem um resultado exemplar, um retrato de Lisboa como nunca a vimos filmada.
A solidão de um homem, o belo rosto triste de Mário, admiravelmente interpretado por Nuno Lopes.
Esta confrontação entre a cidade-máquina e o rosto humano alcança em ALICE a dimensão dolorosa da tragédia dum homem sozinho. “
LIBÉRATION
“Uma crítica à sociedade urbana contemporânea. Brutal e violento, esporadicamente iluminado por momentos de humanidade. “
LE MONDE
“Uma primeira obra fascinante. “
LES INCKORUPTIBLES
A solidão de um homem, o belo rosto triste de Mário, admiravelmente interpretado por Nuno Lopes.
Esta confrontação entre a cidade-máquina e o rosto humano alcança em ALICE a dimensão dolorosa da tragédia dum homem sozinho. “
LIBÉRATION
“Uma crítica à sociedade urbana contemporânea. Brutal e violento, esporadicamente iluminado por momentos de humanidade. “
LE MONDE
“Uma primeira obra fascinante. “
LES INCKORUPTIBLES
12 outubro, 2005
Alice, Alice
“Alice” tem sido apontado como o filme português mais promissor dos últimos anos. É preciso desfazer equívocos como este. Não que “Alice” seja um mau filme, mas porque está a ser sobrevalorizado. Trouxe o prémio para jovem realizador de Cannes e deixou a crítica portuguesa rendida aos seus pés. Para quem não está habituado a ler sobre cinema, o feito de Marco Martins parece ser grande. Mas para quem sabe que os críticos portugueses se põem de joelhos ao primeiro filme soturno que lhes apareça, não é surpresa.
O argumento de “Alice” resume-se a isto: um homem procura a filha desaparecida. Claro, a crítica tratou logo de extrapolar esta história dizendo que se tratava “de filmar literalmente a obsessão” (Ed. Prado Coelho), a “ausência” (Katleen Gomes), utilizando essa “persistência tenaz do pai” como um “miolo dramático”, “limpo de palha sentimental” (Eurico de Barros). E acrescentou ainda que Lisboa nunca tinha sido filmada assim. Basta recordar os filmes de Cláudia Tomaz e “Daqui p’rá Alegria”, de Jeanne Waltz para ver que “Alice” no traz nada de novo na forma como se filma Lisboa. É bom de referir que está para chegar o cineasta que mostre tão bem a capital portuguesa como fez António-Pedro Vasconcelos (em “O Lugar do Morto”) ou Fernando Lopes (com “Belarmino”).
Houve quem dissesse que desde “Ossos”, de Pedro Costa, não se via nada assim. É verdade. Desde “Ossos” que não se via um embuste assim. Passados dez anos, prova-se que as coisas continuam na mesma, até no cinema. E, enquanto a corja de críticos que domina o cinema não for demitida, tudo será igual.
O argumento de “Alice” resume-se a isto: um homem procura a filha desaparecida. Claro, a crítica tratou logo de extrapolar esta história dizendo que se tratava “de filmar literalmente a obsessão” (Ed. Prado Coelho), a “ausência” (Katleen Gomes), utilizando essa “persistência tenaz do pai” como um “miolo dramático”, “limpo de palha sentimental” (Eurico de Barros). E acrescentou ainda que Lisboa nunca tinha sido filmada assim. Basta recordar os filmes de Cláudia Tomaz e “Daqui p’rá Alegria”, de Jeanne Waltz para ver que “Alice” no traz nada de novo na forma como se filma Lisboa. É bom de referir que está para chegar o cineasta que mostre tão bem a capital portuguesa como fez António-Pedro Vasconcelos (em “O Lugar do Morto”) ou Fernando Lopes (com “Belarmino”).
Houve quem dissesse que desde “Ossos”, de Pedro Costa, não se via nada assim. É verdade. Desde “Ossos” que não se via um embuste assim. Passados dez anos, prova-se que as coisas continuam na mesma, até no cinema. E, enquanto a corja de críticos que domina o cinema não for demitida, tudo será igual.
11 outubro, 2005
MÚSICA
"Prarie Wind", último e muito recente álbum de NEIL YOUNG. São muito poucos os que se enquadram na categoria dos discos perfeitos, este entra de rompante, não precisa de amadurecer. É um vintage à saída.
Ouçam o brilhante "After the goldrush", o belíssimo "Harvest" e o não menos belo sucessor (não cronologicamente) "Harvest Moon", e imaginem o que sería de um disco capaz de reunir o que de melhor Neil fez em cada um deles. Melhor, não imaginem, ouçam "Prarie Wind".
Para colocar no cantinho dos discos intemporais.
10 outubro, 2005
Ressaca Autárquica
Apenas 4 breves notas, após as quais remeto para o post de 27/09, 17:27:
1ª Francisco Assis, escolha e aposta pessoal de Sócrates, na hora da derrota assume pessoalmente a total responsabilidade pelo fracasso.
2ª Manuel Maria Carrilho, escolha e aposta pessoal de Manuel Maria Carrilho, inicia o seu discurso de derrota com um agradecimento especial ao PS e ao engenheiro Sócrates.
3ª Uma saudação muito especial aos Amarantinos pela votação de ontem, e uma saudação muito especial à comunicação social responsável, segundo Avelino Ferreira Torres, pela sua não eleição. O meu muito obrigado!
4ª Alguém me consegue explicar porque é que Mário Soares viola pela 2ª vez consecutiva a lei eleitoral, apelando ao voto no filho no próprio dia das eleições?
Parece-me que Mário Soares começa a revelar problemas mais sérios e graves do que a sua idade.
1ª Francisco Assis, escolha e aposta pessoal de Sócrates, na hora da derrota assume pessoalmente a total responsabilidade pelo fracasso.
2ª Manuel Maria Carrilho, escolha e aposta pessoal de Manuel Maria Carrilho, inicia o seu discurso de derrota com um agradecimento especial ao PS e ao engenheiro Sócrates.
3ª Uma saudação muito especial aos Amarantinos pela votação de ontem, e uma saudação muito especial à comunicação social responsável, segundo Avelino Ferreira Torres, pela sua não eleição. O meu muito obrigado!
4ª Alguém me consegue explicar porque é que Mário Soares viola pela 2ª vez consecutiva a lei eleitoral, apelando ao voto no filho no próprio dia das eleições?
Parece-me que Mário Soares começa a revelar problemas mais sérios e graves do que a sua idade.
06 outubro, 2005
http://blogautarquicas.blogs.sapo.pt/
Anedota
A propósito do sistema de classificação etária da programação televisiva que a TVI iniciou recentemente, e no que foi seguida pela SIC, José Eduardo Moniz, director de programas da 1ª terá dito:
“(esta classificação) insere-se num quadro de «auto-regulação» e prende-se com a preocupação que a TVI tem com a protecção dos seus espectadores, uma vez que os órgãos de comunicação social têm obrigações especiais no exercício das suas actividades”. in Meios&Publicidade on-line
Há muito tempo que não ouvia uma tão boa!
“(esta classificação) insere-se num quadro de «auto-regulação» e prende-se com a preocupação que a TVI tem com a protecção dos seus espectadores, uma vez que os órgãos de comunicação social têm obrigações especiais no exercício das suas actividades”. in Meios&Publicidade on-line
Há muito tempo que não ouvia uma tão boa!
O dia da reflexão
Finalmente, no próximo Sábado às 00:00 regressa o sossego. É o dia da reflexão. Para quem ainda não reflectiu, é a última oportunidade. Não só a última como a ideal. Está na hora de reunir no quarto de hóspedes todo o material e, numa análise séria e profunda, avaliar: qual é a caneta mais bonita? Que candidato ofereceu moedas para os carrinhos de supermercado? O baralho de cartas é impermeável ou é daqueles de 50 cêntimos dos Chineses? As t-shirts são sempre as mais requisitadas e não chegam para todos, fomos contemplados?
Se ainda sobrar algum tempo, façamos o exercício de tentar relacionar os candidatos com os partidos / movimentos através dos quais concorrem a estas eleições. Se alguém não conseguir, não se preocupe, vá votar descansado, afinal foram eles que complicaram as coisas.
ATENÇÃO: Apesar de ter sido o assunto mais debatido nas últimas semanas, Aníbal Cavaco Silva NÃO É candidato nestas eleições.
Se ainda sobrar algum tempo, façamos o exercício de tentar relacionar os candidatos com os partidos / movimentos através dos quais concorrem a estas eleições. Se alguém não conseguir, não se preocupe, vá votar descansado, afinal foram eles que complicaram as coisas.
ATENÇÃO: Apesar de ter sido o assunto mais debatido nas últimas semanas, Aníbal Cavaco Silva NÃO É candidato nestas eleições.
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