10 janeiro, 2006

Presidenciais – sondagem DN/TSF/Marktest

A explicação pode muito bem ser esta:
E esta:
Ficha Técnica detalhada - AQUI.

3 comentários:

Hugo disse...

só revela que a dispersão de votos se deve ao candidato e não ao partido. Mário Soares nem consegue uma vitória à primeira volta dentro dos apoiantes do seu partido. Por outro lado, Cavaco tem noventa e quantos por cento? Mais o terceiro lugar dentro do PS... A grande conclusão é que há um grande desajustamento no tempo para um dos candidatos: Mário Soares, obviamente. O PS já não vê o seu pai como o chefe da casa, mas antes como o velho a abandonar no lar.

beterraba disse...

Concordo em parte com o que dizes.
Quanto a Mário Soares é inegável que entre pré-campanhas e campanhas já não há pachorra para o aturar. Enveredou por um caminho que já se tornou ridículo e que só dá mostras de poder piorar.
Quanto à sondagem, revela em minha opinião mais duas coisas:
A 1ª, e mais óbvia, é o consenso quase absoluto e partidariamente transversal que existe em torno de Cavaco Silva.
A 2ª é que de facto nehum dos 2 candidatos "provenientes" do PS gera grande consenso, isto é, a tese de que a culpa é da divisão criada no partido socialista cai um pouco por terra - mais de 20% dos socialistas dizem ir votar no Cavaco.

Hugo disse...

Sim, mas aceito o argumento de que a bipolaridade que gera a falta de concenso foi criada pelo facto de terem saído dois candidatos do mesmo partido. O facto de um deles ser "oficial" e o outro não, pouco adianta. Quando muito poderá servir para quem diz que Manuel Alegre nunca deveria ter avançado. Mas antes dessa, impõe-se a discussão se Soares terá sido a melhor escolha para o PS.