04 janeiro, 2006

Quando afinal somos todos Portugueses

E eis que, sem dar por isso, foi-se. Com saudade, sem saudade, foi-se.
Alegrias só as de cada um, tristezas as de cada um às quais se juntam as de todos.
Este síndroma de irresponsabilidade que teima em desaparecer porque a todos parece agradar.
O eterno problema da geração presente que tem que padecer para resolver os problemas criados pela geração passada, providenciando o bem-estar da geração futura. E assim lá vamos andando, cada vez menos alegremente, com a consciência tranquila de quem faz o que tem que ser feito, mas sem a consciência de que é isso que sempre tem sido feito. Ou se calhar com.
Foi-se, e fica cada vez mais visível que governantes não são mais que o reflexo dos governados. Como sempre foram, as origens da causa são a consequência.
De qualquer forma há esperança. O que já aí está promete. Há (mais) futebol que é o que importa e, entre o TGV e a OTA, lá vai havendo estalada na Portela...

Sem comentários: